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Caminho apressado nas ruas
E observo umas carnes tão cruas...
Essa atra visão só me atiça!
As carnes são carnes de mortos,
Cadáveres pútridos, tortos,
Com forte fedor de carniça.
Eu tento agüentar o fedor...
Não dá! Não suporto esse horror!
Sucumbo a essa triste premissa;
As pálidas peles murchando
Nos corpos vão sempre exalando
Seu forte fedor de carniça.
Eu olho e suspiro de enfado,
Observo com todo cuidado
A carne tão podre e mortiça.
Penetra em meus pobres pulmões
A hostil das hostis podridões:
Um forte fedor de carniça.
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