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Eras bela, saudosa senhora,
E hoje estás enterrada em chão preto;
E o que és, eu te digo agora:
Esqueleto!
Tua beleza de fundo mistério
Se quebrou como um frágil graveto;
Se perdeu no feroz cemitério:
Esqueleto! Esqueleto!!
Tuas carnes - sutis labirintos! -
Sobre as quais o meu verso arremeto,
Devorada por vermes famintos:
Esqueleto! Esqueleto!! Esqueleto!!!
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