Sutil senhora de manto preto
Que chega lenta p’ra me abraçar;
Tens a aparência de um esqueleto
E um insensível, sombrio olhar.
Embora a minha pobre alma gema
Perante o grande e fatal mistério,
Dedico este gentil poema
À grande Dama do Cemitério.
Depois que todas as carnes mortas
Deste meu ser forem devoradas,
Continuarás, sim, abrindo as portas
Das tuas podres, frias moradas.
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