Eu ando pelas ruas deste mundo
Caçando os alimentos p’ra comer;
Essa fome me faz estremecer,
Me faz sentir um sofrimento fundo.
Mas o meu apetite tão profundo
Só começa a, veloz, resplandecer
Quando eu como o que me enche de prazer:
A bosta de um cachorro vagabundo.
Quando eu vejo um cachorro defecando
A minha boca fica salivando
No mais feliz de todos os momentos.
Eu sou mesmo um tremendo comilão...
Pego a bosta canina com a mão
E como, satisfeito, os excrementos.
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